
Como você pode ajudar a Dreminas a combater a doença falciforme?
A doença falciforme é uma das doenças genéticas mais comuns no mundo, afetando cerca de 70 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que cerca de 100 mil pessoas tenham a doença e que cerca de 3 milhões sejam portadoras do gene da doença. A doença falciforme é caracterizada pela alteração na forma dos glóbulos vermelhos, que passam a ter uma forma de foice ou meia-lua, dificultando o transporte de oxigênio pelo corpo. Isso pode causar anemia, crises de dor, infecções e danos em órgãos vitais.
A doença falciforme tem origem na África, onde a mutação no gene da hemoglobina surgiu como uma forma de proteção contra a malária, uma doença transmitida por mosquitos que afeta os glóbulos vermelhos. Por isso, a doença falciforme é mais prevalente em pessoas de origem africana ou afrodescendente. No entanto, a doença também pode afetar pessoas de outras etnias, como indígenas, árabes e mediterrâneos.
A Dreminas é uma organização sem fins lucrativos que atua na prevenção e no tratamento da doença falciforme em Minas Gerais. A Dreminas oferece assistência médica, psicológica, social e jurídica para as pessoas com a doença e seus familiares, além de promover ações de educação, conscientização e mobilização social sobre a doença.
A Dreminas depende da colaboração de pessoas como você para continuar realizando seu trabalho. Você pode ajudar a Dreminas de várias formas, como:
- Doando recursos financeiros: você pode fazer uma doação única ou mensal para a Dreminas por meio de depósito bancário ou cartão de crédito. Qualquer valor é bem-vindo e fará a diferença na vida das pessoas com a doença falciforme.
- Doando recursos materiais: você pode doar roupas, alimentos, brinquedos, livros, medicamentos e outros itens que possam ser úteis para as pessoas atendidas pela Dreminas. Você pode entregar sua doação na sede da Dreminas ou solicitar que um voluntário busque em sua casa ou trabalho.
- Doando sangue: você pode doar sangue para as pessoas com a doença falciforme que precisam de transfusões periódicas. Você pode doar sangue em qualquer hemocentro ou banco de sangue credenciado pela Dreminas. Basta informar que sua doação é destinada à Dreminas e apresentar um documento de identidade.
- Sendo um voluntário: você pode se tornar um voluntário da Dreminas e participar das atividades da organização, como visitas domiciliares, eventos educativos, campanhas de divulgação, captação de recursos e apoio administrativo. Você pode se inscrever como voluntário pelo site da Dreminas ou pelo telefone 31 3309-1020.
- Sendo um parceiro: você pode se tornar um parceiro da Dreminas e contribuir com seus serviços, produtos ou conhecimentos para o desenvolvimento das ações da organização. Você pode ser um parceiro individual ou institucional, como uma empresa, uma escola, uma igreja ou uma ONG. Você pode entrar em contato com a Dreminas pelo site ou pelo telefone 31 3309-1020 para saber mais sobre as possibilidades de parceria.
Ao ajudar a Dreminas, você está ajudando a melhorar a saúde e a qualidade de vida das pessoas com a doença falciforme. Você também está ajudando a combater o racismo, a discriminação e a desigualdade social que afetam essa população. Você está fazendo parte de uma rede de solidariedade e cidadania que busca transformar o mundo em um lugar mais justo e humano.
Não perca tempo e ajude a Dreminas hoje mesmo! Sua ajuda é muito importante e pode salvar vidas. Lembre-se: a doença falciforme não tem cura, mas tem tratamento. E o tratamento depende de você!
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A doença falciforme e a população negra: um desafio de saúde pública
A doença falciforme é uma das doenças genéticas mais comuns no mundo, afetando cerca de 70 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que cerca de 100 mil pessoas tenham a doença e que cerca de 3 milhões sejam portadoras do gene da doença. A doença falciforme é caracterizada pela alteração na forma dos glóbulos vermelhos, que passam a ter uma forma de foice ou meia-lua, dificultando o transporte de oxigênio pelo corpo. Isso pode causar anemia, crises de dor, infecções e danos em órgãos vitais.
A doença falciforme tem origem na África, onde a mutação no gene da hemoglobina surgiu como uma forma de proteção contra a malária, uma doença transmitida por mosquitos que afeta os glóbulos vermelhos. Por isso, a doença falciforme é mais prevalente em pessoas de origem africana ou afrodescendente. No entanto, a doença também pode afetar pessoas de outras etnias, como indígenas, árabes e mediterrâneos.
A população negra é a mais afetada pela doença falciforme no Brasil e no mundo. Além dos problemas de saúde causados pela doença, as pessoas negras com a doença falciforme também enfrentam desafios sociais, como o racismo, a discriminação, a pobreza e a falta de acesso aos serviços de saúde. Esses fatores podem agravar o quadro clínico e reduzir a expectativa de vida das pessoas com a doença.
Por isso, é fundamental que haja políticas públicas voltadas para a prevenção, o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a assistência integral às pessoas com a doença falciforme, especialmente as pessoas negras. Algumas dessas políticas são:
- O teste do pezinho: um exame simples e gratuito que é feito em todos os recém-nascidos no Brasil e que permite identificar se a criança tem ou não a doença falciforme. O diagnóstico precoce é essencial para iniciar o tratamento o quanto antes e evitar complicações graves.
- O acompanhamento multidisciplinar: um conjunto de profissionais de saúde que atendem as pessoas com a doença falciforme em todas as fases da vida, oferecendo orientação, medicamentos, transfusões de sangue e outros procedimentos necessários para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.
- A educação em saúde: um processo de informação e conscientização sobre a doença falciforme para as pessoas com a doença, seus familiares e a sociedade em geral. O objetivo é promover o autocuidado, o apoio psicossocial, o combate ao estigma e à discriminação e o empoderamento das pessoas com a doença.
- A pesquisa científica: um investimento em estudos e inovações que visam ampliar o conhecimento sobre a doença falciforme e desenvolver novas formas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Um exemplo é a terapia genética, uma técnica experimental que busca corrigir ou substituir o gene defeituoso da hemoglobina por um gene normal.
A doença falciforme é um problema de saúde pública que requer atenção e cuidado especializado. A população negra é a mais vulnerável à doença e precisa de mais apoio e respeito. Juntos, podemos fazer a diferença na vida das pessoas com a doença falciforme.
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O que é a doença falciforme e como ela afeta a saúde?
A doença falciforme é uma condição genética que afeta os glóbulos vermelhos, as células responsáveis por transportar oxigênio pelo corpo. Normalmente, os glóbulos vermelhos têm uma forma arredondada e flexível, que lhes permite passar facilmente pelos vasos sanguíneos. No entanto, na doença falciforme, os glóbulos vermelhos têm uma forma de foice ou meia-lua, que os torna rígidos e pegajosos.
Essa alteração na forma dos glóbulos vermelhos pode causar vários problemas de saúde, como:
- Anemia: a redução da quantidade de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina (a proteína que carrega o oxigênio) no sangue, que pode levar a sintomas como cansaço, fraqueza, palidez e falta de ar.
- Crises de dor: a obstrução dos vasos sanguíneos pelos glóbulos vermelhos em forma de foice, que pode causar dor intensa nas articulações, ossos, músculos e órgãos internos. Essas crises podem durar de horas a dias e podem exigir tratamento hospitalar.
- Infecções: o comprometimento do sistema imunológico pela doença falciforme, que pode aumentar o risco de infecções bacterianas, especialmente no pulmão, no baço e na meningite.
- Complicações em órgãos vitais: a redução do fluxo sanguíneo e do oxigênio para os órgãos causada pela doença falciforme, que pode levar a danos permanentes no cérebro, no coração, nos rins, no fígado e na visão.
A doença falciforme é causada por uma mutação no gene que produz a hemoglobina. Essa mutação é herdada dos pais e não pode ser prevenida ou curada. No entanto, existem tratamentos que podem aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença. Alguns desses tratamentos são:
- Transfusões de sangue: a reposição periódica de glóbulos vermelhos saudáveis no sangue, que pode aumentar o nível de oxigênio e reduzir o risco de anemia e complicações em órgãos.
- Medicamentos: o uso de remédios para aliviar a dor, prevenir infecções e reduzir a inflamação causada pela doença falciforme. Um exemplo é a hidroxiureia, um medicamento que estimula a produção de uma forma de hemoglobina que diminui a formação de glóbulos vermelhos em forma de foice.
- Terapia genética: uma técnica experimental que visa corrigir ou substituir o gene defeituoso da hemoglobina por um gene normal. Essa técnica ainda está em fase de pesquisa e não está disponível para uso clínico.
A doença falciforme é mais comum em pessoas de origem africana, mas também pode afetar pessoas de outras etnias. Estima-se que cerca de 100 mil brasileiros tenham a doença falciforme e que cerca de 3 milhões sejam portadores do gene da doença. Por isso, é importante fazer o teste genético antes de ter filhos para saber se há risco de transmitir a doença.
A doença falciforme é uma condição séria que requer acompanhamento médico regular e cuidados especiais. No entanto, com o tratamento adequado e o apoio familiar e social, as pessoas com a doença podem ter uma vida normal e produtiva.
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